Arquivo de Economia - Gente Seguradora https://genteseguradora.com.br/category/economia/ 53 anos de gente para gente Tue, 26 Aug 2025 22:47:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://genteseguradora.com.br/wp-content/uploads/2024/05/cropped-cropped-favicon-1-32x32.webp Arquivo de Economia - Gente Seguradora https://genteseguradora.com.br/category/economia/ 32 32 Economia brasileira dá sinais de desaceleração https://genteseguradora.com.br/economia-brasileira-da-sinais-de-desaceleracao/ https://genteseguradora.com.br/economia-brasileira-da-sinais-de-desaceleracao/#respond Tue, 26 Aug 2025 18:33:54 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113890 Economista Tatiana Pinheiro, da Galapagos Capital, explica como as decisões do banco central americano e os dados do PIB no Brasil podem afetar a economia

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Na semana passada, um dos eventos mais aguardados do mercado financeiro foi o simpósio de Jackson Hole, nos Estados Unidos. O destaque ficou para o discurso de Jerome Powell, presidente do banco central americano (Federal Reserve). Ele reconheceu que a economia dos Estados Unidos (EUA) está dando sinais de desaceleração, algo que não tinha sido enfatizado na última reunião, em julho passado.

Segundo a economista Tatiana Pinheiro, da Galapagos Capital, essa mudança de tom abre espaço para que os juros americanos comecem a cair já em setembro. “Powell, na prática, confirmou o que o mercado já esperava: o início de cortes de juros. Nossa projeção é de dois cortes neste ano, sendo o primeiro em setembro”, explica a economista.

A taxa de juros dos EUA influencia o mundo inteiro. Juros mais altos lá fora atraem dinheiro para os Estados Unidos, tirando investimentos de países emergentes como o Brasil. Quando os juros caem, o movimento pode ser o contrário, abrindo espaço para mais investimentos por aqui.

No Brasil, a principal notícia da semana foi a divulgação do IBC-Br, indicador calculado pelo Banco Central que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado mostrou que a economia cresceu 0,3% no segundo trimestre, bem abaixo do ritmo de 1,4% no trimestre anterior. “Essa desaceleração já era esperada, pois os efeitos da política monetária (juros altos) começam a aparecer com mais força”, afirma Tatiana Pinheiro. Para ela, o Banco Central brasileiro deve iniciar o ciclo de cortes de juros apenas em dezembro.

Nos próximos dias, os investidores vão acompanhar indicadores importantes: nos EUA, saem os dados de inflação (PCE e CPI) e também o PIB do segundo trimestre. No Brasil, destaque para a taxa de desemprego, as contas públicas, o desempenho do setor externo e o  índice de inflação IGP-M de agosto. Esses números vão ajudar a confirmar se a tendência de desaceleração continua ou se haverá surpresas.

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Tarifaço dos EUA pressiona economia do Brasil, mas governo lança medidas de alívio https://genteseguradora.com.br/tarifaco-dos-eua-pressiona-economia-do-brasil-mas-governo-lanca-medidas-de-alivio/ https://genteseguradora.com.br/tarifaco-dos-eua-pressiona-economia-do-brasil-mas-governo-lanca-medidas-de-alivio/#respond Tue, 19 Aug 2025 19:57:58 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113841 Créditos, postergação de tributos e ampliação do Reintegra buscam dar fôlego a empresas brasileiras

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Na coluna Fique de Olho, da UrGente em parceria com o Gente Grupo, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, explica que o governo brasileiro anunciou medidas emergenciais para apoiar os setores mais atingidos pelo Tarifaço dos Estados Unidos (EUA), que elevou impostos sobre produtos de dezenas de países.

Entre as ações estão novas linhas de crédito, ampliação dos fundos de seguro e resseguro, postergação do pagamento de tributos federais nos meses de setembro a novembro e aumento da devolução de impostos via o programa do Governo, chamado Reintegra.

Nesse último ponto, a devolução para micro e pequenas empresas subiu de 3% para 6%, e para grandes empresas, de 0,1% para 3,1%. Segundo Tatiana, o objetivo é dar tempo para que os setores mais afetados possam se reorganizar e buscar novos mercados. Ela ressalta, no entanto, que será preciso uma segunda etapa, em que o governo atue também nas negociações com os EUA e no apoio à abertura de novos destinos de exportação.

No cenário internacional, os Estados Unidos divulgaram o CPI de julho, que mostrou inflação de 0,3%, após meses de estabilidade. O aumento veio principalmente do setor de serviços e deve levar o Federal Reserve (Fed) a adiar os cortes de juros, apesar de parte do mercado de renda fixa ainda apostar em redução já em setembro.

Segundo a economista, nessa semana, os holofotes estarão voltados para o Simpósio de Jackson Hole, tradicional encontro no Kansas que reúne autoridades do Fed, representantes do governo e acadêmicos. O evento deve indicar se a queda de juros nos EUA virá ou não em setembro.

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Tarifaço global pode segurar preços no Brasil e abrir espaço para corte de juros no fim do ano https://genteseguradora.com.br/tarifaco-global-pode-segurar-precos-no-brasil-e-abrir-espaco-para-corte-de-juros-no-fim-do-ano/ https://genteseguradora.com.br/tarifaco-global-pode-segurar-precos-no-brasil-e-abrir-espaco-para-corte-de-juros-no-fim-do-ano/#respond Tue, 12 Aug 2025 20:09:48 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113819 Alta nas tarifas dos Estados Unidos para mais de 60 países tende a conter a inflação brasileira, enquanto Banco Central avalia manter juros em 15% até que cenário externo dê sinal verde para reduções.

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O aumento de tarifas adotado pelos Estados Unidos para mais de 60 países, que entrou em vigor na semana passada, já começa a provocar efeitos no cenário econômico global. De acordo com a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, a medida,  apelidada de “Tarifaço”, deve gerar mais inflação no mercado norte-americano. Por outro lado, tende a reduzir os preços em outras economias, incluindo o Brasil.

Isso acontece porque a oferta que deixará de ir para os Estados Unidos será direcionada ao restante do mundo, elevando a disponibilidade de produtos e, consequentemente, pressionando preços para baixo. “A gente já vê algum efeito disso. Desde o início do Tarifaço, no dia 6 de agosto, o real vem se fortalecendo frente ao dólar, o que reforça essa expectativa de desinflação por aqui”, afirma Tatiana Pinheiro.

O cenário pode abrir espaço para mudanças na política monetária brasileira ainda este ano. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou a estratégia de manter a taxa Selic no patamar de 15% por mais tempo, aguardando sinais mais claros do ambiente econômico global.

Nos Estados Unidos, membros do Federal Reserve (Fed) manifestaram cautela. Alguns demonstraram desconforto com a desaceleração do mercado de trabalho, enquanto outros aguardam para medir o impacto do aumento tarifário na inflação antes de decidir sobre cortes de juros.

Nesta semana, a divulgação da inflação norte-americana e dos dados de atividade econômica no Brasil será determinante para calibrar as apostas. “Se o cenário se confirmar, o Banco Central brasileiro pode ganhar condições para iniciar cortes de juros no fim do ano”, projeta Tatiana Pinheiro.

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Juros em compasso de espera no Brasil e nos EUA https://genteseguradora.com.br/juros-em-compasso-de-espera-no-brasil-e-nos-estados-unidos/ https://genteseguradora.com.br/juros-em-compasso-de-espera-no-brasil-e-nos-estados-unidos/#respond Tue, 05 Aug 2025 18:44:27 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113792 Economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, analisa na coluna Fique de Olho os fatores que travam o corte de juros nas duas maiores economias das Américas: Brasil e Estados Unidos

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Na coluna Fique de Olho da newsletter UrGente News, a economista-chefe da Galapagos Capital analisa os movimentos de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, com foco nas decisões mais recentes sobre a taxa de juros e no impacto da inflação nos próximos passos do mercado.

Na semana passada, tanto o Banco Central brasileiro quanto o Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, decidiram manter os juros nos patamares atuais. No Brasil, a Selic foi mantida em 15% ao ano, com sinalização clara de que essa taxa deve ser preservada por um período prolongado. O índice de inflação (IPCA), de julho,  servirá como termômetro para decisões futuras.

Já nos Estados Unidos, a faixa de juros segue entre 4,25% e 4,50%, mas a decisão foi marcada por divergência interna. Dois membros do comitê votaram pela redução, o que acendeu um alerta sobre possíveis mudanças no cenário futuro.

A economista Tatiana Pinheiro destaca que, no caso americano, a decisão de cortar juros vai depender diretamente do comportamento da inflação nos meses de julho e agosto. “Se os dados vierem melhores do que o esperado, existe a possibilidade real de que o Fed antecipe um corte já em setembro”, diz.

Além disso, a especialista chama atenção para o início da vigência do Tarifaço no Brasil, em 1 de agosto, que teve sua lista de produtos sujeitos à alíquota de 50% significativamente reduzida. Entre os itens retirados estão laranjas, peças e partes de aeronaves e combustíveis. Todos são relevantes na relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

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Brasil mantém juros em 15% enquanto EUA preparam tarifaço contra produtos brasileiros https://genteseguradora.com.br/brasil-mantem-juros-em-15-enquanto-eua-preparam-tarifaco-contra-produtos-brasileiros/ https://genteseguradora.com.br/brasil-mantem-juros-em-15-enquanto-eua-preparam-tarifaco-contra-produtos-brasileiros/#respond Wed, 30 Jul 2025 17:37:04 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113770 Em semana decisiva para a política monetária, economista Tatiana Pinheiro comenta os impactos da manutenção da Selic, do Fed e as consequências das tarifas norte-americanas para o Brasil.

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A semana foi marcada por decisões importantes sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos, além da expectativa pela entrada em vigor, já em 1º de agosto, de tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Em meio ao cenário global de cautela, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, analisa os principais pontos que influenciam o rumo da economia.

Na coluna Fique de Olho, publicada pela UrGente em parceria com o Gente Grupo, a economista destacou que o Banco Central brasileiro deve manter a taxa Selic em 15%, como já era esperado pelo mercado. A decisão, alinhada ao cenário de inflação ainda resistente, tende a ser repetida nas próximas reuniões.

Nos Estados Unidos, a taxa básica de juros (Fed Funds Rate) também deve ser mantida em 4,5%, com os primeiros cortes previstos apenas para o fim do ano. “Antes disso, o Fed quer avaliar o impacto das novas tarifas sobre a inflação”, explicou Pinheiro.

Essas tarifas — chamadas de “tarifaço” — começam a valer no dia 1º de agosto e atingem diversos produtos brasileiros. A medida preocupa o governo, que estuda formas de mitigar os efeitos sobre setores exportadores, incluindo a liberação de um pacote de auxílio fiscal.

Além do cenário externo, Tatiana comentou que a redução do bloqueio de gastos públicos no Brasil, de R$ 30 bilhões para R$ 10 bilhões, foi possível graças à expectativa de arrecadação extraordinária com o leilão de excedentes do pré-sal, previsto para o fim do ano. Ela alerta, no entanto, que “resolver as contas públicas com receitas extraordinárias pode ser arriscado”.

Quanto à inflação, o IPCA-15 de julho registrou 0,33%, ligeiramente acima do esperado. Apesar disso, a abertura dos dados já sinaliza uma tendência de desaceleração, o que será observado de perto nas próximas decisões econômicas.

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Despesas no exterior com cartão de crédito ficam mais caras com novo IOF de 3,5% https://genteseguradora.com.br/despesas-no-exterior-com-cartao-de-credito-ficam-mais-caras-com-novo-iof-de-35/ https://genteseguradora.com.br/despesas-no-exterior-com-cartao-de-credito-ficam-mais-caras-com-novo-iof-de-35/#respond Wed, 23 Jul 2025 01:09:40 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113723 Em análise exclusiva para a newsletter UrGente News, economista da Galapagos Capital comenta impacto da medida e os destaques econômicos da semana no Brasil e no mundo.

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Na nova edição da coluna Fique de Olho, uma parceria da plataforma UrGente com o Gente Grupo, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, comentou os principais acontecimentos que movimentaram a economia na última semana.

Entre os destaques está a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve o decreto do governo federal sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Com isso, algumas despesas internacionais passam a ter um custo maior. As compras feitas com cartões de crédito internacionais, por exemplo, passaram de 3,38% para 3,5% de IOF. O mesmo vale para cartões de débito usados em viagens, compra física de moeda estrangeira e remessas de dinheiro para o exterior. A compra de moeda em espécie e as remessas ao exterior, que tinham IOF de 1,1%, também passaram para 3,5%, um aumento significativo em relação aos valores anteriores.

Ou seja, o IOF foi unificado para todas essas operações a uma alíquota de 3,5%, tornando as despesas no exterior mais caras.

Investimentos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) também passam a pagar IOF de 5% para valores acima de R$ 600 mil. Já operações de crédito para empresas tiveram um aumento pequeno na alíquota. Por outro lado, o financiamento de empresas para seus fornecedores continua isento do imposto.

No cenário internacional, a China abriu a semana com expectativa sobre a decisão de juros. A previsão é que o país mantenha as taxas atuais por enquanto, já que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre cresceu 5,2%, acima da meta do governo.

Na Europa, o Banco Central Europeu pode cortar os juros de 2% para 1,75%, já que a inflação está dentro da meta e a economia do continente segue enfraquecida. A decisão e o tom da fala da presidente Christine Lagarde serão acompanhados de perto.

No Brasil, a atenção da semana está voltada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, que será divulgado nos próximos dias. A expectativa é de uma inflação de 0,30%, um pouco acima de junho, mas ainda dentro do caminho para atingir a meta anual de 3%.

Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa de uma conferência, mas, por estar no chamado “período de silêncio”, não deve comentar sobre política monetária antes da próxima decisão de juros.

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Casa do Seguro será o principal palco para o setor de seguros durante a COP30 https://genteseguradora.com.br/casa-do-seguro-sera-o-principal-palco-para-o-setor-de-seguros-durante-a-cop30/ https://genteseguradora.com.br/casa-do-seguro-sera-o-principal-palco-para-o-setor-de-seguros-durante-a-cop30/#respond Wed, 23 Jul 2025 00:55:28 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113717 Espaço inédito na COP30 vai reunir seguradoras, governo e sociedade para debater soluções climáticas e mostrar como o setor pode ajudar a enfrentar desastres ambientais no Brasil e no mundo.

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A COP30, sigla para 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), acontecerá de 10 a 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, no Pará. O evento também terá uma cúpula de chefes de Estado, o chamado Leaders’ Summit, marcada para os dias 6 e 7 de novembro. Um dos destaques será a Casa do Seguro, espaço exclusivo que vai sediar debates promovidos por seguradoras sobre produtos como seguros paramétricos, agrícolas, contra catástrofes naturais e voltados para infraestrutura resiliente.

Promovida pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), a Casa do Seguro será o ponto de encontro oficial do setor durante a COP30. O objetivo é mostrar o papel estratégico dos seguros na transição climática, funcionando como uma espécie de “embaixada do seguro” na conferência.

A Casa do Seguro será palco de debates temáticos, encontros empresariais, reuniões bilaterais, apresentações culturais e exibições de produtos e serviços que contribuem com a adaptação às mudanças do clima. O espaço também servirá para demonstrar como o setor de seguros pode impulsionar políticas de prevenção e resiliência ambiental.

O chairman da Marsh McLennan Brasil, Eugenio Paschoal, destaca que o setor pode atuar de forma muito mais efetiva, indo além dos produtos tradicionais. “A proteção dos biomas, a descarbonização do setor de transportes e a otimização da nossa energia limpa são áreas em que o seguro pode ajudar, com inteligência e novas soluções, inclusive facilitando o acesso a financiamentos”, afirma.

Em junho, a diretora executiva da COP30 e secretária nacional de Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, reforçou que este será um momento único para o setor mostrar sua importância na gestão de riscos. Segundo ela, essa participação pode conectar o conhecimento técnico das seguradoras aos dados do setor público, gerando soluções inovadoras.

Ana Toni explica que as seguradoras já têm grande experiência em lidar com riscos climáticos e estão desenvolvendo novos produtos que podem estimular tanto o setor público quanto o privado. Além disso, as empresas de seguro acumulam grande volume de dados e modelos que, ao serem integrados aos bancos de dados públicos, podem ajudar na identificação de riscos específicos em diferentes regiões do país.

Outro ponto destacado por Ana é o chamado “custo da inação”. Ela afirma que, embora se fale muito das oportunidades econômicas ligadas à mudança do clima, é preciso calcular também o preço que se paga por não agir. “As seguradoras conhecem esse custo — são elas que acabam pagando por isso”, diz.

A meta, segundo Ana Toni, é levar a experiência das seguradoras para dentro da gestão pública em todos os níveis — municipal, estadual e federal — e também para as empresas e famílias. “Prevenção é a melhor solução para a mudança do clima”, afirma. “Esperamos que o setor privado, o público e as relações internacionais se unam nesse mutirão global para ampliar e acelerar as soluções.”

Ela finaliza lembrando que o Brasil precisa agir rápido, com prevenção, novas legislações e iniciativas para evitar desastres. “As seguradoras podem ser protagonistas nessa nova economia de baixo carbono  e a COP30 será a vitrine para mostrar isso ao mundo”, diz.

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Alta nas tarifas dos Estados Unidos pode travar exportações brasileiras, alerta economista https://genteseguradora.com.br/alta-nas-tarifas-dos-estados-unidos-pode-travar-exportacoes-brasileiras-alerta-economista/ https://genteseguradora.com.br/alta-nas-tarifas-dos-estados-unidos-pode-travar-exportacoes-brasileiras-alerta-economista/#respond Wed, 16 Jul 2025 14:19:44 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113692 Tatiana Pinheiro, da Galapagos Capital, analisa impactos da medida e os sinais de desaceleração da economia global e brasileira

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Na coluna Fique de Olho, da UrGente em parceria com o Gente Grupo, a economista-chefe da Galapagos Capital, Tatiana Pinheiro, analisa os principais dados que movimentaram a economia na semana, começando pelo aumento para 50% na alíquota de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Segundo ela, a medida prejudica a competitividade do Brasil em um dos seus principais mercados. Os Estados Unidos (EUA) são o terceiro maior parceiro comercial do país, responsáveis por 12% das exportações brasileiras, o equivalente a US$ 40 bilhões no ano passado. Setores como combustíveis, aço, café, máquinas e aviação estão entre os mais afetados.

Tatiana Pinheiro alerta que metade das exportações brasileiras para os EUA podem ser comprometidas, impactando o faturamento, a lucratividade e os investimentos nesses setores. Em contrapartida, o redirecionamento dos produtos ao mercado interno pode ajudar a frear a inflação.

Ainda sobre inflação, o IPCA de junho indicou que a taxa acumulada no primeiro semestre foi de 5,35%, acima do teto da meta de 4,5%. O Banco Central divulgou uma carta explicando os motivos, como alta na demanda, câmbio depreciado e efeitos climáticos. A expectativa é que a inflação retorne à meta apenas no primeiro trimestre de 2026, graças ao atual ciclo de juros elevados.

Entre os dados econômicos mais relevantes para os próximos dias, destaque para a divulgação da inflação nos Estados Unidos (CPI), que costuma influenciar os preços de mercado; as falas de membros do comitê do Federal Reserve (FOMC); o IBC-Br, prévia do PIB brasileiro, que deve mostrar uma leve retração e confirmar a desaceleração da economia no segundo trimestre; além do PIB da China, cuja projeção é de crescimento de 5,1%, alinhado à meta anual do país.

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Crescimento global desacelera e pressiona mercado de seguros, aponta relatório da Swiss Re https://genteseguradora.com.br/crescimento-global-desacelera-e-pressiona-mercado-de-seguros-aponta-relatorio-da-swiss-re/ https://genteseguradora.com.br/crescimento-global-desacelera-e-pressiona-mercado-de-seguros-aponta-relatorio-da-swiss-re/#respond Wed, 16 Jul 2025 14:02:23 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113689 Estudo divulgado em 9 de julho mostra que tarifas dos EUA e incertezas econômicas devem frear a economia mundial e afetar diretamente os setores de seguros de vida e de outros ramos. Setores como o de seguros automotivos e de construção civil nos Estados Unidos serão os mais atingidos.

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Uma nova análise da Swiss Re, divulgada em 9 de julho de 2025, acende um alerta sobre a desaceleração econômica global e seus impactos no mercado de seguros. Segundo o relatório World Insurance Sigma Report, assinado pelo economista-chefe do grupo, Jerome Haegeli, o crescimento global deve recuar de 2,8% em 2024 para cerca de 2,3% em 2025, refletindo os efeitos em cadeia da política tarifária dos Estados Unidos e outras pressões geopolíticas.

O cenário de desaceleração econômica deve afetar diretamente os setores de seguros de vida e de outros ramos, que em 2024 apresentaram um crescimento expressivo de prêmios, mas tendem a registrar um avanço mais modesto em 2025, ficando abaixo da média histórica, com previsão de crescimento em torno de 2%.

As mudanças tarifárias impostas pelos EUA não terão impacto uniforme: setores como seguros automotivos e de construção civil nos Estados Unidos serão os mais atingidos.

Ainda assim, o relatório ressalta que há oportunidades no horizonte, especialmente na reestruturação de cadeias produtivas e no aumento de investimentos em infraestrutura e tecnologia, sobretudo na Europa. Esses movimentos podem beneficiar ramos como o seguro de crédito comercial e o seguro marítimo, com efeitos positivos na rentabilidade futura, mesmo em um ambiente de crescimento mais lento.

Outro ponto enfatizado por Haegeli é a importância do atual cenário de juros elevados, que pode continuar favorecendo os rendimentos de investimento das seguradoras. Para garantir que o seguro permaneça acessível e eficaz, ele defende a colaboração de longo prazo e o fortalecimento da gestão compartilhada de riscos, como ferramentas essenciais para fechar lacunas de proteção e preservar a resiliência global diante de riscos crescentes.

Com sede em Zurique, na Suíça, a Swiss Re é uma das maiores resseguradoras do mundo, atuando desde 1863 com soluções para transferência de riscos em mais de 80 países. A empresa se dedica a antecipar e gerenciar ameaças como catástrofes naturais, mudanças climáticas, envelhecimento populacional e crimes cibernéticos — com a missão de tornar o mundo mais resiliente.

Clique aqui para ver o relatório completo.

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Gente Seguradora publica seu Relatório de Sustentabilidade e reforça compromisso com o futuro https://genteseguradora.com.br/gente-seguradora-publica-seu-relatorio-de-sustentabilidade-e-reforca-compromisso-com-o-futuro/ https://genteseguradora.com.br/gente-seguradora-publica-seu-relatorio-de-sustentabilidade-e-reforca-compromisso-com-o-futuro/#respond Wed, 16 Jul 2025 13:55:47 +0000 https://genteseguradora.com.br/?p=113684 Documento publicado em junho de 2025 mostra como a companhia integra práticas ESG à sua estratégia e ao cotidiano dos negócios

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Em junho de 2025, a Gente Seguradora divulgou seu Relatório de Sustentabilidade, com os resultados e iniciativas desenvolvidas ao longo de 2024. Mais do que números, o documento expressa o compromisso da companhia com ética, transparência, impacto positivo e geração de valor compartilhado.

Com a sustentabilidade integrada à estratégia do negócio, a Gente vem ampliando sua atuação nos pilares ambiental, social e de governança (ESG). Isso inclui desde o estudo para criação de produtos com incentivo à inclusão e responsabilidade socioambiental até políticas de governança mais robustas.

Durante o ano, a seguradora reforçou práticas como análise criteriosa de crédito, investimentos conservadores e políticas eficazes de segurança de dados. Também promoveu treinamentos sobre ética, diversidade e comportamento, com adesão significativa entre os colaboradores.

O relatório destaca ainda ações concretas de impacto ambiental e social, como a parceria com a Ecopalace para destinação sustentável de resíduos automotivos, a digitalização de processos para reduzir o uso de papel e a distribuição de garrafas reutilizáveis. E, em um momento crítico para o Rio Grande do Sul, a empresa marcou presença: disponibilizou ambulâncias durante as enchentes de maio, em apoio às operações de resgate em Porto Alegre.

Com iniciativas consistentes e visão de longo prazo, a Gente Seguradora reafirma seu papel como agente de proteção, transformação e resiliência — comprometida com um presente ético e um futuro mais sustentável para todos.

Quer saber mais? Acesse aqui o relatório completo.

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